Maurício de Sousa comemora hoje 75 anos ao mesmo tempo em que vê Cebolinha completar 50 anos de existência e segue cheio de planos!
Por mais cafonas que eles possam parecer, às vezes é necessário recorrer a clichês para descrever situações ou pessoas inesquecíveis. Nesse sentido, não seria exagero afirmar que Maurício de Sousa é um adulto com alma de criança. Hoje, no dia em que completa 75 anos, o criador da Turma da Mônica segue mais ativo do que nunca e faz planos de investir numa nova carreira: "Quero ser inventor. Inclusive já tenho criações patenteadas em outros países", afirma o desenhista.
DIÁRIO_Como pretende comemorar o dia de hoje?
MAURICIO DE SOUSA_Ainda não instituí feriado no dia do meu aniversário. Talvez quando eu fizer isso o pessoal do estúdio vá gostar. (risos) Mas deverei fazer um grande almoço com toda minha família e minha equipe reunidas.
A impressão que dá é que esses 75 anos voaram, não?
Muito! Não deu tempo de fazer tudo o que quero ainda. Completar obras, ler os livros que se acumularam na cabeceira, fazer as viagens que foram postergadas por motivos mais urgentes, mas nada me impede de continuar criando. Estou numa fase de testar novos caminhos, tanto que já comecei a fase de delegação na empresa. Uns chamam de sucessão, eu de delegação mesmo. Quero me dedicar também a outros projetos.
Quais?
Tem várias coisas que quero fazer. Por exemplo: já avisei que a próxima década deve ser dedicada à educação, quero muito me aprofundar nesse terreno. Também quero virar inventor. Inclusive, já patentei algumas invenções em vários países. Em breve deverei investir nos protótipos. Estou numa fase Franjinha. (risos)
Como surgiu a ideia para essas invenções? Um belo dia você acorda e diz "vou criar água em pó"?
Não, porque isso já existe! (rissos). Mas a verdade é que em algumas histórias eu tinha de criar objetos que não existem. Então comecei a pesquisar, me aprofundar e mergulhei nessa área. Teve uma época que eu estava quase como um cientista louco, me dedicando muito, mas dei uma pausa porque a família reclamou. Mas já já volto a fazer isso. Tenho até uma equipe criada especialmente para desenvolver esses projetos. Ela fica fora do estúdio, num lugar secreto (risos)
Cebolinha completou 50 anos. Muita coisa mudou ao longo desse tempo, não?
Ah, sim! Mudamos eu e o Cebolinha. Paramos de riscar muros, de soltar balão, de comer fritura. O mais legal de criar histórias para a Turma é que as fazemos como a vida tem sido sentida, como ela se altera. Meu filho de 11 anos, por exemplo, sem perceber, me ensina gírias, músicas. Desço da minha cadeirinha de 75 anos para entender o mundo de hoje.
Vai criar um personagem para seu caçula?
Sim, estou trabalhando nisso! Só falta ele. Na verdade, como ele é muito politicamente correto, criei um há um tempo chamado Marcelinho Certinho. Mas ele achou que pagaria mico no colégio, então estamos negociando há anos um personagem para ele. (risos) Recentemente, me apeguei a um outro aspecto dele, que é muito econômico, dá valor aos centavos, aplica a mesadinha. Então resolvi recriá-lo. Além de tudo está na moda falar de economia!
É preciso muita energia para acompanhar os jovens.
Sabe que hoje, num almoço, meu médico jurou que vai me dar uma sobrevida para mais uma geração de leitores? Estou me sentindo melhor agora do que há 25 anos!
Várias editoras
Desde seu lançamento, em 1963, as histórias da Turma da Mônica já passaram
por várias editoras como Continental, Globo e Abril até chegar à Panini, onde
é publicada hoje.
460 gibis de Cebolinha já foram publicados
Primeiro da turma
O primeiro personagem a ser criado pelo desenhista foi o cachorrinho Bidu. Suas histórias começaram a ser publicadas como tirinhas de jornal em 1959. No mesmo ano surgiu Franjinha.
Novo parque
Maurício de Souza pretende em breve abrir um novo projeto do
Parque da Mônica num shopping que ainda
está em construção, chamado Nova 25.
Para ver está entrevista com o Maurício clique aqui creditos 100% tmj
DIÁRIO_Como pretende comemorar o dia de hoje?
MAURICIO DE SOUSA_Ainda não instituí feriado no dia do meu aniversário. Talvez quando eu fizer isso o pessoal do estúdio vá gostar. (risos) Mas deverei fazer um grande almoço com toda minha família e minha equipe reunidas.
A impressão que dá é que esses 75 anos voaram, não?
Muito! Não deu tempo de fazer tudo o que quero ainda. Completar obras, ler os livros que se acumularam na cabeceira, fazer as viagens que foram postergadas por motivos mais urgentes, mas nada me impede de continuar criando. Estou numa fase de testar novos caminhos, tanto que já comecei a fase de delegação na empresa. Uns chamam de sucessão, eu de delegação mesmo. Quero me dedicar também a outros projetos.
Quais?
Tem várias coisas que quero fazer. Por exemplo: já avisei que a próxima década deve ser dedicada à educação, quero muito me aprofundar nesse terreno. Também quero virar inventor. Inclusive, já patentei algumas invenções em vários países. Em breve deverei investir nos protótipos. Estou numa fase Franjinha. (risos)
Como surgiu a ideia para essas invenções? Um belo dia você acorda e diz "vou criar água em pó"?
Não, porque isso já existe! (rissos). Mas a verdade é que em algumas histórias eu tinha de criar objetos que não existem. Então comecei a pesquisar, me aprofundar e mergulhei nessa área. Teve uma época que eu estava quase como um cientista louco, me dedicando muito, mas dei uma pausa porque a família reclamou. Mas já já volto a fazer isso. Tenho até uma equipe criada especialmente para desenvolver esses projetos. Ela fica fora do estúdio, num lugar secreto (risos)
Cebolinha completou 50 anos. Muita coisa mudou ao longo desse tempo, não?
Ah, sim! Mudamos eu e o Cebolinha. Paramos de riscar muros, de soltar balão, de comer fritura. O mais legal de criar histórias para a Turma é que as fazemos como a vida tem sido sentida, como ela se altera. Meu filho de 11 anos, por exemplo, sem perceber, me ensina gírias, músicas. Desço da minha cadeirinha de 75 anos para entender o mundo de hoje.
Vai criar um personagem para seu caçula?
Sim, estou trabalhando nisso! Só falta ele. Na verdade, como ele é muito politicamente correto, criei um há um tempo chamado Marcelinho Certinho. Mas ele achou que pagaria mico no colégio, então estamos negociando há anos um personagem para ele. (risos) Recentemente, me apeguei a um outro aspecto dele, que é muito econômico, dá valor aos centavos, aplica a mesadinha. Então resolvi recriá-lo. Além de tudo está na moda falar de economia!
É preciso muita energia para acompanhar os jovens.
Sabe que hoje, num almoço, meu médico jurou que vai me dar uma sobrevida para mais uma geração de leitores? Estou me sentindo melhor agora do que há 25 anos!
Várias editoras
Desde seu lançamento, em 1963, as histórias da Turma da Mônica já passaram
por várias editoras como Continental, Globo e Abril até chegar à Panini, onde
é publicada hoje.
460 gibis de Cebolinha já foram publicados
Primeiro da turma
O primeiro personagem a ser criado pelo desenhista foi o cachorrinho Bidu. Suas histórias começaram a ser publicadas como tirinhas de jornal em 1959. No mesmo ano surgiu Franjinha.
Novo parque
Maurício de Souza pretende em breve abrir um novo projeto do
Parque da Mônica num shopping que ainda
está em construção, chamado Nova 25.
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